domingo, 24 de fevereiro de 2019

Pinhão

Pinhão





 

Pinhão (Sergipe)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados de Pinhão, veja Pinhão (desambiguação).
Município de Pinhão
Bandeira indisponível
Brasão de Pinhão
Bandeira indisponívelBrasão
Hino
Aniversário25-11-1953
Fundação1953
Gentílicopinhãoense
LemaJustiça e paz
Prefeito(a)Ana Rosa dos Santos Costa Oliveira (MDB)
(2017 – 2020)
Localização
Localização de Pinhão
Localização de Pinhão em Sergipe
Pinhão está localizado em: Brasil
Pinhão
Localização de Pinhão no Brasil
10° 34' 01" S 37° 43' 22" O
Unidade federativaSergipe
MesorregiãoSertão Sergipano IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoCarira IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesSimão Dias, Pedra Mole, Carira e Frei Paulo em território sergipano. Paripiranga e Coronel João Sá em território baiano.
Distância até a capital100 km
Características geográficas
Área155,886 km² [2]
População6 318 hab. IBGE/2013[3]
Densidade40,53 hab./km²
Altitude258 m
ClimaSemi Árido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH-M0,583 baixo PNUD/2010[4]
PIBR$ 32 016,727 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 5 557,49 IBGE/2008[5]
Pinhão é um município brasileiro do estado de Sergipe.

História[editar | editar código-fonte]

A região que fica entre os rios Vaza-Barris e Sergipe, onde atualmente encontra-se o município de Pinhão, distante 76 quilômetros de Aracaju, começou a ser desbravada a partir de 1700, período em que acontecia a colonização e povoamento da zona sertaneja da Capitania de Sergipe Del Rey. Pesquisas históricas dão conta de que a primeira incursão na área territorial foi encabeçada por Manoel Alves da Silva, que obteve, por alvará de 25 de outubro de 1713, a sesmaria de “uma légua de comprimento por três de largura”, começando no Rio Salgado, que deságua no Vaza-Barris, até a Serra do Caité. Durante essa época, o Governo Geral tinha muito interesse pela conquista e povoamento de Sergipe, principalmente porque o território era a solução para facilitar as comunicações entre Salvador e Olinda, e sua ocupação era uma das formas de afastar os franceses, traficantes de Pau-Brasil, que utilizavam os rios Real, Vaza-Barris e Sergipe, e representavam séria ameaça ao domínio português. A povoação, porém, só começou realmente a surgir muito mais tarde, no século XIX, em terras dos coronéis Fonseca e José Correia Dantas, que foram demarcadas pelo engenheiro militar José Calazans, atendendo interesses de um francês chamado Gootchaux Ettinger e do seu sobrinho, Gabriel Lazar Ettinger. Os franceses, que eram ourives, desembarcaram em Aracati no Ceará, e foram descendo a costa nordestina até chegar a São Paulo (Frei Paulo). Com o passar do tempo, foram expandindo a área de interesse, e em Pinhão fizeram nascer a cultura do algodão, incentivando o crescimento através de financiamentos. Tudo isso ocorreu em 1889. No ano seguinte, em 1890, os Ettinger fundaram, no local onde está implantado o município de Pinhão, uma beneficiadora de algodão. Várias pessoas, ao tomar conhecimento do empreendimento, mudaram-se para a povoação e assim iniciou-se a cidade de Pinhão. O nome do então povoado de Pinhão originou-se de uma planta nativa do Nordeste, Pinhão, abundante ainda hoje na região.
Nas primeiras décadas do século XX, as casas, inicialmente dispersas, foram se unindo por outras, formando ruas. O arraial tornou-se uma povoação com uma capela, cujo padroeiro passou a ser São José. Campo do Brito, a quem pertencia Pinhão, dotou o povoado de uma escola elementar. O comércio, aos poucos foi se ampliando; a pecuária também, mas a agricultura já era a principal fonte de vida. O lugar que nasceu pelas mãos dos Ettinger, como outros da zona sertaneja, teve um desenvolvimento lento em decorrência da falta de transportes regulares e rápidos, que permitissem o escoamento da produção para os mercados do litoral. Empecilho que só foi removido na década de 50, com a construção do ramal rodoviário entre a cidade e a BR-235, que finalmente ligou o povoado com os demais municípios do Estado.
Outros empecilhos acabaram atrapalhando o desenvolvimento de Pinhão: a falta de chuvas - além de processos rudimentares usados na agricultura - findou reduzindo e encarecendo a produção. Apesar de devagar, as condições exigidas pela Lei Orgânica dos Municípios foram alcançadas e Pinhão conseguiu ser elevado à categoria de cidade.
Às vésperas da nova divisão administrativa do Estado, para o qüinqüênio de 1954 a 1958, José Emígdio da Costa Filho, José Melquíades de Oliveira, juntamente com Leandro Maciel, puxaram a emancipação do município. O nome de Pinhão entrou na emenda coletiva, apresentada à Assembleia Legislativa Estadual, para criação de municípios. Aprovada, se converteu na Lei nº 525-A, de 25 de novembro de 1953. Nessa data, Pinhão foi elevado à categoria de cidade e sede do município, e desmembrado de Campo do Brito. Pela Lei nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, fixou a nova divisão administrativa e judiciária do Estado. O município de Pinhão é composto de um distrito de paz e é termo judiciário da comarca de Campo do Brito. A instalação solene ocorreu em 30 de janeiro de 1955, quando tomaram posse os primeiros cinco vereadores e o primeiro prefeito, José Emígdio da Costa Filho, eleito em 3 de outubro de 1954. Cerca de dez anos depois da emancipação, em 1966, Pinhão perdeu a maior e mais importante aglomeração urbana, depois da sede municipal, o povoado Pedra Mole. A última grande transformação ocorreu em 1986, quando a prefeitura comprou uma área de 30 tarefas, próximo ao centro, onde hoje existem várias ruas.
A mais importante festa popular que os pinhãoenses comemoram é a Missa do Vaqueiro, que acontece anualmente na primeira quinzena do mês de novembro. Na véspera da festa, vaqueiros do município e das cidades vizinhas reúnem-se para rezar o terço. Em seguida, os participantes divertem-se em salões de dança. No dia seguinte, os vaqueiros vão à missa, nos seus trajes típicos (de gibão e chapéu de couro) e, à tarde, tomam parte numa espécie de rodeio, em que exibem as qualidades de mestres de equitação nas corridas de mourão. Na ocasião é destacada a capacidade de o vaqueiro do sertão não perder o caminho aberto pelo boi no serrado da caatinga, quando ele utiliza sua agilidade em se livrar dos galhos rasteiros para impulsionar o boi em carreira solta. Estas e outras acrobacias são exibidas na festa, aos olhos da grande assistência que ocupa a cidade na data. Os habitantes locais também se divertem por ocasião de outras festividades, como os folguedos de São Gonçalo, Zabumbeiros, Capoeira, Vaquejadas, corridas de argola e festejos juninos, quando os bacamarteiros estrondam suas armas nas fazendas dispersas.
A principal festa religiosa do município é a de São José, realizada todo dia 19 de março, quando os fiéis católicos da cidade e dos municípios vizinhos participam de uma procissão pelas ruas da cidade e em seguida de uma missa celebrada na praça da igreja matriz onde também ocorre a tradicional queima de fogos em homenagem ao padroeiro. [6]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Localiza-se a uma latitude 10º34'02" sul e a uma longitude 37º43'22" oeste, a cidade está implantada em uma campina, a uma altitude de 258 metros.

Povoados[editar | editar código-fonte]

  • Baixa Larga;
  • Rajas;
  • Lagoa Branca;
  • Palmazeiro;
  • Espinheiro;
  • Beija-Flor de Cima;
  • Beija-Flor de Baixo;
  • Assentamento Vaza-Barris;
  • Serra Solteira;
  • Crotes;
  • Lagoas;
  • Paracatu.

Referências

  1.  Ir para:a b «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
  2.  IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  3.  «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2013. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de janeiro de 2013
  4.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 26 de agosto de 2013
  5.  Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  6.  Pinhão, Nossa História. Página visitada em 28/06/2013.
 
*Acesse e Compartilhe*
Escritor Reginaldo Paz
Blog
http://escritorreginaldopaz.blogspot.com.br/
Instagram
@escritor.reginaldo.paz
Twitter
@reginaldopazccb
Facebook
https://www.facebook.com/escritor.reginaldo.paz.ccb
E-mail
reginaldo2088@hotmail.com
Whatsapp
+55 79 99829 2022
#escritor_reginaldo_paz
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PARTICIPE DO SORTEIO - RESISTÊNCIA MODAS

      Acesse e compartilhe @resistencia_modas https://resistencia-modas.blogspot.com/ @bhyabatista @bruno_barbosa.be...